Quem somos?

Este blog é um trabalho realizado no âmbito da disciplina de Economia C, elaborado por três alunos da Escola Cooperativa de Vale S.Cosme, sendo eles Kevin Rodrigues, Nuno Ribeiro e Carlos Costa. Com este projeto e tal como o própio título deste blog indica, o nosso objetivo é levar vos ao encontro da economia e mostrar-vos o quão interessante e cativante esta área pode ser. Simultaneamente pretendemos dar-vos alguns conceitos que achamos que cada cidadão actual deve possuir.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Nobel da Economia consagra ‘causas e efeitos’ da macroeconomia

O Prémio Nobel da economia foi hoje atribuído a a Thomas J. Sargent, professor da Universidade de Princeton, e a Christopher A. Sims, da Universidade de Nova Iorque, "pela sua pesquisa empírica sobre causa e efeito". O seu trabalho, que foi conduzido nas décadas de 1970 e 1980, foi desenvolvido de forma independente mas adoptado pelos dois académicos e pela restante comunidade científica, referem no "site" do Prémio Nobel.
Os membros do comité para a atribuição do galardão em Memória do Alfred Nobel. De acordo com o comunicado de imprensa publicado no “site” oficial do Prémio Nobel, o trabalho dos académicos norteamericanos procura esclarecer, por exemplo, “como são o PIB e a inflação afectados por um aumento temporário na taxa de juro ou uma redução dos impostos? O que acontece se os bancos centrais fizerem alterações permanentes à sua meta para a inflação ou se um governo alterar o seu objectivo para o equilíbrio orçamental?”, adianta-se. Estas são perguntas recorrentes no estudo da economia. Ora, o trabalho desenvolvido pelos dois laureados deste ano tem ajudado economistas e académicos identificar “a relação causal entre a política fiscal e diferentes variáveis macroeconómicas, como o PIB, a inflação, o emprego e o investimento”.
Poucos minutos após a atribuição do Nobel era curioso verificar que “sítios” tão consultados como a Wikipédia na Internet pouco diziam sobre o trabalho dos dois laureados, percebendo-se que fora enxertada, há segundos, a referência à sua consagração com o prémio. Como habitualmente, até à atribuição do Nobel, o conhecimento da obra dos laureados restringe-se a alguns restritos círculos académicos, só despertando depois a curiosidade das redacções e do mundo. Os efeitos das alterações macroeconómicas sobre o conjunto da economia há muito constituem um dos temas centrais para os estudiosos da economia. Para mais quando, como refere o documento publicado no site do Prémio Nobel, “os métodos dos laureados podem ser aplicados para identificar estas relações causais e explicam o papel das expectativas”, tanto na economia como na política económica. O que, acrescenta o documento, “ torna possível determinar os efeitos de medidas de políticas económicas inesperadas, bem como o de alterações à política sistemática”.
Os dois economistas galardoados vão repartir um prémio de 1 milhão de euros na cerimónia oficial a 10 de Dezembro.
O como Prémio Nobel da Economia, ao contrário dos restantes prémios, não foi consagrado por Alfred Nobel em testamento, mas sim criado pelo Banco Central da Suécia (Sveriges Riksbank), pelo que é, em rigor, o Prémio em Memória de Nobel para as Ciências Económicas. O seu nome oficial é Prémio Sveriges Riksbank para as Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel. O Comité Nobel é que nomeia os laureados com o prémio em Economia.
                                                           
                                                  O País ,14 de Outubro de 2011

domingo, 9 de outubro de 2011

Governo quer "aumentar produção nacional" na agricultura


O "aumento da produção agrícola nacional" é importante para o desenvolvimento económico do país, sendo um objectivo "muito claro" do Governo, disse hoje a ministra da Agricultura.
Governo quer "aumentar produção nacional" na agricultura
Assunção Cristas defendeu que Portugal deve "tentar produzir mais" nas áreas em que tem boas condições para tal, no sentido de reduzir a dependência das importações no sector alimentar, que se situa actualmente nos 30 por cento.
"A médio prazo, achamos que é possível equilibrar a balança, ou seja, em termos de valor, vender tanto quanto compramos", disse a ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território.
Na segunda convenção social-democrata do distrito de Setúbal, dedicada às actividades relacionadas com o campo e o mar, que decorre hoje em Santiago do Cacém, a governante centrista apontou como uma das estratégias para atingir o objectivo definido "utilizar todo o dinheiro que temos".
A ministra referia-se aos "milhões de euros" que, no Orçamento do Estado, têm de ser inscritos para pagamento de coimas à União Europeia, por exemplo, pelo atraso na actualização do parcelário agrícola.
"É particularmente doloroso saber que dinheiro que poderia ser canalizado para a produção, para o investimento, está alocado ao pagamento de multas a Bruxelas", reforçou.

                                                            Diário de Noticías, 9 de Outubro de 2011