Quem somos?

Este blog é um trabalho realizado no âmbito da disciplina de Economia C, elaborado por três alunos da Escola Cooperativa de Vale S.Cosme, sendo eles Kevin Rodrigues, Nuno Ribeiro e Carlos Costa. Com este projeto e tal como o própio título deste blog indica, o nosso objetivo é levar vos ao encontro da economia e mostrar-vos o quão interessante e cativante esta área pode ser. Simultaneamente pretendemos dar-vos alguns conceitos que achamos que cada cidadão actual deve possuir.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Euro/Crise: Mais de 85% dos portugueses estão a sentir efeito da crise económica - estudo


Lisboa, 11 nov (Lusa) - Mais de 85 por cento dos portugueses estão a sentir o efeito da crise económica, dos quais metade com um impacto "muito significativo", revela hoje o eurobarómetro "Os europeus e a crise", encomendado pelo Parlamento Europeu.
Quarenta e cinco por cento dos cidadãos da União Europeia (UE) conhecem alguém que perdeu o emprego devido à crise.Em Portugal, 38 por cento dos inquiridos disse conhecer pessoas que ficaram desempregadas como consequência direta da crise.
Mais de um quinto dos europeus afirma ter um familiar que perdeu o emprego. Em Portugal, esta percentagem sobe para 28 por cento. Mas, em 18 por cento dos casos a perda do emprego aconteceu com os próprios ou com o parceiro.
                 Expresso, 11 de Novembro de 2011

Em cada quatro multas, há uma que não é cobrada pelo Estado...


Por cada três multas de trânsito cobradas no ano passado uma prescreveu. Os dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária revelam que em 2010 o número de contra-ordenações prescritas atingiu os 267 mil, o que corresponde a uma taxa média de pagamento de 72%.
Já em relação ao total de multas registadas, uma em cada quatro prescreveu. Apesar de ainda ser considerado "muito pesado", o número de multas prescritas caiu mais de metade em relação ao valor verificado no ano anterior.
            Jornal de Noticías, 11 de Novembro de 2011

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

UE está a fazer o "trabalho de casa" para superar crise





UE está a fazer o "trabalho de casa" para superar crise


O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, disse hoje que a União Europeia (UE) está a fazer o seu "trabalho de casa" para superar a crise, e desafiou outras economias a contribuir para uma solução.
"A interdependência é a realidade de hoje", disse Barroso, numa declaração conjunta com o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, no primeiro dia da cimeira do G20, em Cannes.
No documento revelado esta tarde, os responsáveis sublinham que a UE vai fazer um apelo a todos os membros do G20 para fazerem a sua parte."Apenas com a acção ambiciosa de todos seremos capazes de gerar crescimento e devolver os 200 milhões de desempregados de todo o mundo ao trabalho", acrescentaram Barroso e Rompuy.

Diário de Noticias, 4 de Novembro de 2011

 

Descida na taxa de juro é arma para combater recessão



Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu

 
Mario Draghi, o novo presidente do BCE, surpreendeu mercados com uma redução dos juros para 1,25%. É a resposta ao agravar da crise provocada pela Grécia, cujo Governo está à beira do colapso.
Na sua primeira reunião de política monetária, Mario Draghi, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), surpreendeu tudo e todos e desceu a taxa de juro da Zona Euro de 1,50% para 1,25%. É a primeira descida desde Maio de 2009. A justificação é a necessidade de estimular a economia europeia, a caminho de nova recessão. Mas é também uma resposta clara à crise gerada pelo caos na Grécia, onde o primeiro-ministro Papandreou esteve à beira da demissão. Para já, esta descida é uma boa notícia não só para os bancos, que terão acesso a financiamento mais barato, como para as famílias com empréstimos.

          Diário de Noticías, 4 de Novembro de 2011



Seguro quer impedir corte de um dos subsídios

António José Seguro

O secretário-geral do PS afirmou hoje que terá como preocupação central que o Orçamento do próximo ano poupe um dos dois salários que o Governo pretende cortar aos trabalhadores do sector público e aos pensionistas.
António José Seguro falava aos jornalistas no final da reunião da Comissão Política Nacional do PS, que aprovou por larga maioria a abstenção dos socialistas na votação da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2012.
"É profundamente injusto retirar dois salários aos funcionários públicos e aos pensionistas. Em alguns casos estamos até a falar em quatro salários, porque há famílias com dois funcionários públicos. É uma violência", vincou o secretário-geral do PS.
Numa referência às estimativas orçamentais do PS, António José Seguro advogou que há margem financeira para que o Governo aceite poupar o corte de um dos dois subsídios.
"Pelas contas do PS, há uma folga muito importante [na proposta de Orçamento do Estado] suficiente para cobrir quase na totalidade um dos subsídios de férias ou de natal, incluindo também os pensionistas. O que é necessário é cerca de mil milhões de euros", apontou o secretário-geral socialista.
Interrogado sobre o desvio invocado pelo Governo, na ordem dos 3,4 mil milhões de euros, na execução orçamental deste ano, António José Seguro contrapôs que "é um erro dizer-se que a maioria desse desvio se deve a uma qualquer derrapagem registada este ano".



                          Diário de Noticias, 4 de Novembro de 2011

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Nobel da Economia consagra ‘causas e efeitos’ da macroeconomia

O Prémio Nobel da economia foi hoje atribuído a a Thomas J. Sargent, professor da Universidade de Princeton, e a Christopher A. Sims, da Universidade de Nova Iorque, "pela sua pesquisa empírica sobre causa e efeito". O seu trabalho, que foi conduzido nas décadas de 1970 e 1980, foi desenvolvido de forma independente mas adoptado pelos dois académicos e pela restante comunidade científica, referem no "site" do Prémio Nobel.
Os membros do comité para a atribuição do galardão em Memória do Alfred Nobel. De acordo com o comunicado de imprensa publicado no “site” oficial do Prémio Nobel, o trabalho dos académicos norteamericanos procura esclarecer, por exemplo, “como são o PIB e a inflação afectados por um aumento temporário na taxa de juro ou uma redução dos impostos? O que acontece se os bancos centrais fizerem alterações permanentes à sua meta para a inflação ou se um governo alterar o seu objectivo para o equilíbrio orçamental?”, adianta-se. Estas são perguntas recorrentes no estudo da economia. Ora, o trabalho desenvolvido pelos dois laureados deste ano tem ajudado economistas e académicos identificar “a relação causal entre a política fiscal e diferentes variáveis macroeconómicas, como o PIB, a inflação, o emprego e o investimento”.
Poucos minutos após a atribuição do Nobel era curioso verificar que “sítios” tão consultados como a Wikipédia na Internet pouco diziam sobre o trabalho dos dois laureados, percebendo-se que fora enxertada, há segundos, a referência à sua consagração com o prémio. Como habitualmente, até à atribuição do Nobel, o conhecimento da obra dos laureados restringe-se a alguns restritos círculos académicos, só despertando depois a curiosidade das redacções e do mundo. Os efeitos das alterações macroeconómicas sobre o conjunto da economia há muito constituem um dos temas centrais para os estudiosos da economia. Para mais quando, como refere o documento publicado no site do Prémio Nobel, “os métodos dos laureados podem ser aplicados para identificar estas relações causais e explicam o papel das expectativas”, tanto na economia como na política económica. O que, acrescenta o documento, “ torna possível determinar os efeitos de medidas de políticas económicas inesperadas, bem como o de alterações à política sistemática”.
Os dois economistas galardoados vão repartir um prémio de 1 milhão de euros na cerimónia oficial a 10 de Dezembro.
O como Prémio Nobel da Economia, ao contrário dos restantes prémios, não foi consagrado por Alfred Nobel em testamento, mas sim criado pelo Banco Central da Suécia (Sveriges Riksbank), pelo que é, em rigor, o Prémio em Memória de Nobel para as Ciências Económicas. O seu nome oficial é Prémio Sveriges Riksbank para as Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel. O Comité Nobel é que nomeia os laureados com o prémio em Economia.
                                                           
                                                  O País ,14 de Outubro de 2011

domingo, 9 de outubro de 2011

Governo quer "aumentar produção nacional" na agricultura


O "aumento da produção agrícola nacional" é importante para o desenvolvimento económico do país, sendo um objectivo "muito claro" do Governo, disse hoje a ministra da Agricultura.
Governo quer "aumentar produção nacional" na agricultura
Assunção Cristas defendeu que Portugal deve "tentar produzir mais" nas áreas em que tem boas condições para tal, no sentido de reduzir a dependência das importações no sector alimentar, que se situa actualmente nos 30 por cento.
"A médio prazo, achamos que é possível equilibrar a balança, ou seja, em termos de valor, vender tanto quanto compramos", disse a ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território.
Na segunda convenção social-democrata do distrito de Setúbal, dedicada às actividades relacionadas com o campo e o mar, que decorre hoje em Santiago do Cacém, a governante centrista apontou como uma das estratégias para atingir o objectivo definido "utilizar todo o dinheiro que temos".
A ministra referia-se aos "milhões de euros" que, no Orçamento do Estado, têm de ser inscritos para pagamento de coimas à União Europeia, por exemplo, pelo atraso na actualização do parcelário agrícola.
"É particularmente doloroso saber que dinheiro que poderia ser canalizado para a produção, para o investimento, está alocado ao pagamento de multas a Bruxelas", reforçou.

                                                            Diário de Noticías, 9 de Outubro de 2011

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A importância da estatística

       A importância da estatística pode ser vista através da sua utilização ao nível do Estado, de organizações sociais e profissionais, do cidadão comum e ao nível científico.
       O grau de importância atribuída à estatística é tão grande que praticamente todos os governos possuem organismos oficiais destinados à realização de estudos estatísticos. Em Portugal esse organismo é designado por Instituto Nacional de Estatística ( I.N.E.) e foi fundado em 1935.
        A estatística é responsável pelo desenvolvimento científico em geral. Para além da sua aplicabilidade nas ciências naturais, na medicina, na agronomia e na economia, a estatística constitui um suporte de cientificidade para as ciências humanas e sociais. É assim que ciência como a sociologia, a psicologia, a história e a pedagogia têm beneficiado de consideráveis desenvolvimentos e de aumento de credibilidade pública com a sua utilização.
        De uma forma sintética, pode dizer-se que a estatística é um conjunto de técnicas apropriadas para recolher, classificar, apresentar e interpretar conjuntos de dados numéricos.
       Assim, a estatística constitui-se fundamentalmente como método e não como uma teoria, pois o seu objectivo é descrever os fenómenos e não tanto explicá-los.
       Como a estatística é um ramo de matemática aplicada, os seus métodos são rigorosos e precisos. Apesar da objectividade que a matemática confere aos métodos estatísticos, deve ter-se em conta que os seus resultados incorporam alguma subjectividade. Tal subjectividade resulta principalmente da qualidade das medidas e das observações, o que é particularmente crítico no caso das ciências sociais e humanas.
         Para culminar deixamos aqui alguns sites onde se podem retirar dados acerca de Portugal. Então para o INE, como já foi referido anteriormente, o site é http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_main. Deixamos aqui também o Pordata (http://www.pordata.pt/), onde os dados são atualizados em tempo real.



domingo, 25 de setembro de 2011

Indicadores simples de Portugal

82,05
Esperança de vida à nascença
(Mulheres, 2008-2010) 
76,14
Esperança de vida à nascença
(Homens, 2008-2010)


Anos
PIB a preços constantes (euros)
PIB per capita a preços constantes (euros)
1960
27.765.135,2
3.132,0
http://www.pordata.pt/Site/img/empty_16x16.png1961
28.760.400,8
3.221,0
http://www.pordata.pt/Site/img/empty_16x16.png1962
31.788.169,4
3.534,4
http://www.pordata.pt/Site/img/empty_16x16.png1963
33.007.800,3
3.655,1
http://www.pordata.pt/Site/img/empty_16x16.png1964
35.007.566,7
3.874,4
http://www.pordata.pt/Site/img/empty_16x16.png1965
38.300.501,7
4.256,3
http://www.pordata.pt/Site/img/empty_16x16.png1966
40.045.636,9
4.483,9
http://www.pordata.pt/Site/img/empty_16x16.png1967
41.708.617,0
4.699,6
http://www.pordata.pt/Site/img/empty_16x16.png1968
43.823.004,4
4.959,0
http://www.pordata.pt/Site/img/empty_16x16.png1969
44.890.445,9
5.125,7
1970
48.694.930,8
5.609,6
http://www.pordata.pt/Site/img/empty_16x16.png1971
53.803.080,8
6.224,5
http://www.pordata.pt/Site/img/empty_16x16.png1972
59.385.692,5
6.881,0
http://www.pordata.pt/Site/img/empty_16x16.png1973
62.308.952,5
7.217,4
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64.124.964,2
7.324,9
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60.856.082,3
6.692,3
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62.249.206,5
6.653,5
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65.995.078,5
6.979,4
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70.063.761,4
7.330,2
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75.039.020,0
7.767,0
1980
78.614.141,8
8.049,6
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80.324.252,9
8.153,6
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82.061.462,2
8.279,2
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82.859.215,6
8.321,0
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81.995.651,8
8.202,7
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83.337.460,2
8.314,1
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86.104.195,4
8.582,3
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92.675.914,4
9.239,8
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97.624.643,4
9.743,4
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104.115.444,9
10.406,3
1990
112.298.340,8
11.248,7
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116.082.480,4
11.645,7
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119.716.066,9
12.007,7
http://www.pordata.pt/Site/img/empty_16x16.png1993
118.893.132,8
11.910,0
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120.663.485,0
12.061,4
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123.447.359,4
12.307,4
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127.964.841,1
12.722,9
http://www.pordata.pt/Site/img/empty_16x16.png1997
133.573.304,2
13.236,7
http://www.pordata.pt/Site/img/empty_16x16.png1998
140.318.361,1
13.852,7
http://www.pordata.pt/Site/img/empty_16x16.png1999
146.039.009,9
14.357,0
2000
151.773.012,3
14.842,1
2001
154.758.286,1
15.035,3
2002
155.857.518,3
15.032,0
2003
154.406.195,0
14.788,3
2004
156.811.857,1
14.931,7
2005
157.998.642,3
14.977,0
2006
160.273.457,0
15.142,5
2007
164.663.844,8
15.522,1
2008
164.090.143,9
15.447,5
2009
160.577.505,0
15.102,5
2010
162.032.546,1
15.232,4














Fontes/Entidades: INE–BP, INE, PORDATA
Última actualização: 2011-06-07