Quem somos?

Este blog é um trabalho realizado no âmbito da disciplina de Economia C, elaborado por três alunos da Escola Cooperativa de Vale S.Cosme, sendo eles Kevin Rodrigues, Nuno Ribeiro e Carlos Costa. Com este projeto e tal como o própio título deste blog indica, o nosso objetivo é levar vos ao encontro da economia e mostrar-vos o quão interessante e cativante esta área pode ser. Simultaneamente pretendemos dar-vos alguns conceitos que achamos que cada cidadão actual deve possuir.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

«Governo não é mais ágil a cortar subsídios do que rendas»

O líder do PS acusou o primeiro-ministro, durante o debate quinzenal desta sexta-feira, de ser muito rápido a «lançar novas taxas e impostos e a cortar subsídios de férias e de Natal», mas «muito lento» para «cortar nas rendas aos accionistas». E «já lá vão 10 meses», lembrou António José Seguro.

 
Passos Coelho usou da ironia para dizer que «o senhor deputado é muito lesto a fazer contas de cortes em rendas que foram criadas no tempo do Partido Socialista. É muito lesto, mas deixe-me fazer-lhe uma correção. O Governo não foi muito rápido a cortar subsídios. O Governo incluiu essa proposta no Orçamento de Estado para 2012 e, em 2012, os portugueses irão nas férias e no Natal ver os seus subsídios cancelados».

 
Mas, continuou, «acontecerá ainda durante este mês de maio a intervenção resultante da negociação que prevê justamente a diminuição de rendas no setor eletro-produtor. Em bom rigor, o Governo não é mais lesto numa do que noutra, elas far-se-ão sentir em simultâneo».

 
Passos Coelho disse ainda que, «se há uma razão objetiva para corrigir o imenso défice tarifário que herdármos, e se não fosse renegociado todo o processo energetico, levaria a que tivéssemos em 2020 um défice tarifário superior a 5 mil milhões de euros, sem contar com a acumulação de todos os juros devidos pelos défices consolidados, que seria equivalente a várias dezenas de milhões de euros. Se não fosse essa necessidade, hoje teríamos as nossas empresas bem mais desafogas e os nossos cidadãos bem mais desafogados do que estão hoje».
 
Para o chefe do Governo, «o esquecimento sobre as situações que nos convidam hoje a fazer essa renegociação pode ser oportuno mas não é desculpa», disse, dirigindo-se a Seguro.

O líder do PS ainda tinha perguntado se o Governo vai ou não propor ao governo espanhol que seja eliminada a dupla tributação do gás natural. Ficou sem resposta nessa ronda do debate, mas depois Passos disse que «é conhecida a intenção há muitos anos de portugal e espanha de realizar no gás o mesmo tipo de convénio que foi realizado na área da eletricidade e ele não deixará de estar na agenda da nossa cimeira bilateral do dia 9 de maio».

 
O líder socialista deu ainda o exemplo da nova taxa alimentar. «Continua a surpreender os portugueses. Não estava no memorando nenhuma taxa sobre as grandes superficies. Acha que há alguém neste país que acredite que vão ser as grandes superfícies a pagar? Quem vai pagar estas taxas vão ser os consumidores e os produtores do nosso país. Aqui tem mais um exemplo: gorduras do Estado, zero. Impostos e taxas sobre os portugueses, muitas».

Antes, os dois políticos trocaram receitas de poupança: Seguro propôs precisamente cortes na Energia e Passos contapôs com a diminuição de gastos na Justiça.

"Agência Financeira", 27 de Abril de 2012

Economia e meio ambiente


     Com o decorrer dos anos, as economias têm vindo a crescer exponencialmente, e tal crescimento económico tem vindo a exigir cada vez mais do nosso planeta. Com a revolução industrial, as economias tornaram bastante mais eficaz o seu sistema de produção, e tal desenvolvimento levou ao aumento do consumo de matérias-primas, e consequentemente o meio ambiente tem vindo as sofrer os impactes causados pelas nossas economias.

     Infelizmente, os países da atualidade não visam a sua atenção para o ambiente, preocupam-se sim em crescer economicamente em detrimento do ambiente. E os impactes são notórios, dado que cada vez mais o nosso planeta sofre de problemas tais como: desflorestação, desertificação, destruição de habitats naturais, extinção de espécies animais e vegetais e por fim a degradação da qualidade das águas, do ar e dos solos. Exemplos práticos existem até mesmo no nosso país, dado que devido á sobre-exploração das florestas vários habitats foram destruídos, levando a que animais tais como o lince ibérico já estejam quase extintos no nosso país.

     Sendo assim, o crescimento económico atual pode comprometer o crescimento futuro, dado que sem o meio ambiente as economias não podem crescer, uma vez que, por exemplo, todos os produtos que circulam nos mercados provém do nosso meio, e como estamos a levar á exaustão desses mesmos produtos as economias futuras acabarão por ruir.

     Tal fato leva os ecologistas a afirmar que as economias devem crescer de uma forma sustentável, surgindo assim o conceito de crescimento económico sustentável, tal conceito vai proteger as economias futuras, dado que não vai pôr os recursos naturais em risco.

     Em suma, é de elevada importância salientar que as economias não devem parar de crescer, devem sim repensar nas suas formas de crescimento, ou seja, não devem comprometer o nosso futuro, sendo assim o crescimento económico sustentável aparenta ser a solução para um futuro que se apresenta atualmente negro.