Quem somos?

Este blog é um trabalho realizado no âmbito da disciplina de Economia C, elaborado por três alunos da Escola Cooperativa de Vale S.Cosme, sendo eles Kevin Rodrigues, Nuno Ribeiro e Carlos Costa. Com este projeto e tal como o própio título deste blog indica, o nosso objetivo é levar vos ao encontro da economia e mostrar-vos o quão interessante e cativante esta área pode ser. Simultaneamente pretendemos dar-vos alguns conceitos que achamos que cada cidadão actual deve possuir.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Dissidente considera que mudança democrática na China é lenta, mas irreversível

O dissidente chinês cego que reside atualmente nos Estados Unidos Chen Guangcheng considerou, esta quinta-feira, em Nova Iorque que a mudança democrática na China é lenta, mas irreversível. "Estou muito otimista", declarou numa intervenção perante o grupo de reflexão do Council on Foreign Relations (Conselho de Relações Externas), o primeiro grande aparecimento público desde a sua chegada a Nova Iorque a 19 de maio. "Ninguém pode mudar o curso da história, nem mesmo o governo central, quer o seu objetivo seja avançar quer seja retroceder", adiantou. Chen, autorizado a deixar a China com a mulher e dois filhos para estudar direito na Universidade de Nova Iorque, disse ainda que a Internet já mutilou bastante a influência do poder chinês. "As pessoas utilizam toda a espécie de meios para divulgar a informação. Pode-se esconder as coisas? Não, esta possibilidade diminui", adiantou. Segundo Chen, o governo chinês caminha na boa direção e deve ter o benefício da dúvida, mas as autoridades locais, aquelas que o molestaram e que continuam a perseguir a sua família, não respeitam a lei.

Jornal de Notícias, 1 de junho de 2012

Bruxelas diz que números do desemprego confirmam urgência de ação

A Comissão Europeia reconheceu que os dados divulgados, esta sexta-feira, sobre a subida do desemprego na União Europeia, "confirmam a urgência da situação", que, segundo Bruxelas, exige intensificação de esforços a nível nacional e europeu. O executivo comunitário reagiu aos dados divulgados pelo gabinete oficial de estatísticas da União Europeia, o Eurostat, que revelam que a taxa de desemprego atingiu em abril os 11% na zona euro e os 10,3% no conjunto da UE, tendo subido para os 15,2% em Portugal, onde o desemprego jovem atingiu novo máximo, de 36,3%. "Estes novos números de desemprego confirmam a urgência da situação e (confirmam) que nós precisamos de criar mercados de trabalho mais dinâmicos e apoiar a criação de mais e melhores postos de trabalho", disse uma porta-voz do executivo comunitário. Emer Traynon, recordou que, a 18 de Abril, a Comissão já apresentou um pacote de propostas com vista a promover o emprego, mas lembrou que as reformas dos mercados de trabalho são também da responsabilidade dos Estados-membros, e ainda na passada quarta-feira, Bruxelas emitiu recomendações específicas para os 27 países, não só a nível da consolidação orçamental, mas também para melhorar o emprego. A terminar, a porta-voz defendeu a necessidade de "mais ação, a ser levada a cabo a nível nacional e europeu". De acordo com os dados divulgados, Portugal continua a registar uma subida da taxa de desemprego, que em Abril se fixou nos 15,2%, uma décima acima do mês anterior, tendo o desemprego juvenil aumentado para os 36,3%.

Jornal de Notícias, 1 de junho de 2012

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Avião movido a energia solar aterrou em Madrid

O avião "Solar Impulse", que utiliza apenas energia solar, aterrou, esta madrugada, no aeroporto de Barajas, em Madrid, a primeira escala do seu primeiro voo intercontinental de Payerne, na Suíça, rumo a Rabat, em Marrocos. O voo Payerne-Rabat é encarado pelo equipa do projeto como um ensaio geral para a primeira volta ao mundo realizada num avião solar, prevista para 2014. O avião suíço, pilotado por André Borschberg, um dos fundadores do projeto, percorreu 2.000 quilómetros, movido apenas pela força da energia solar. A viagem para Rabat será conduzida pelo mentor do projeto, Bertrand Piccard. Na capital espanhola, o avião vai ser alvo de uma revisão técnica pelo menos até segunda-feira, dado que o aparelho não possui autonomia para efetuar um trajeto tão longo. O projeto do "Solar Impulse", que deu os primeiros passos em 2003, tem um custo estimado de cerca de 100 milhões de dólares (perto de 80 milhões de euros) durante um período de 10 anos.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

«Governo não é mais ágil a cortar subsídios do que rendas»

O líder do PS acusou o primeiro-ministro, durante o debate quinzenal desta sexta-feira, de ser muito rápido a «lançar novas taxas e impostos e a cortar subsídios de férias e de Natal», mas «muito lento» para «cortar nas rendas aos accionistas». E «já lá vão 10 meses», lembrou António José Seguro.

 
Passos Coelho usou da ironia para dizer que «o senhor deputado é muito lesto a fazer contas de cortes em rendas que foram criadas no tempo do Partido Socialista. É muito lesto, mas deixe-me fazer-lhe uma correção. O Governo não foi muito rápido a cortar subsídios. O Governo incluiu essa proposta no Orçamento de Estado para 2012 e, em 2012, os portugueses irão nas férias e no Natal ver os seus subsídios cancelados».

 
Mas, continuou, «acontecerá ainda durante este mês de maio a intervenção resultante da negociação que prevê justamente a diminuição de rendas no setor eletro-produtor. Em bom rigor, o Governo não é mais lesto numa do que noutra, elas far-se-ão sentir em simultâneo».

 
Passos Coelho disse ainda que, «se há uma razão objetiva para corrigir o imenso défice tarifário que herdármos, e se não fosse renegociado todo o processo energetico, levaria a que tivéssemos em 2020 um défice tarifário superior a 5 mil milhões de euros, sem contar com a acumulação de todos os juros devidos pelos défices consolidados, que seria equivalente a várias dezenas de milhões de euros. Se não fosse essa necessidade, hoje teríamos as nossas empresas bem mais desafogas e os nossos cidadãos bem mais desafogados do que estão hoje».
 
Para o chefe do Governo, «o esquecimento sobre as situações que nos convidam hoje a fazer essa renegociação pode ser oportuno mas não é desculpa», disse, dirigindo-se a Seguro.

O líder do PS ainda tinha perguntado se o Governo vai ou não propor ao governo espanhol que seja eliminada a dupla tributação do gás natural. Ficou sem resposta nessa ronda do debate, mas depois Passos disse que «é conhecida a intenção há muitos anos de portugal e espanha de realizar no gás o mesmo tipo de convénio que foi realizado na área da eletricidade e ele não deixará de estar na agenda da nossa cimeira bilateral do dia 9 de maio».

 
O líder socialista deu ainda o exemplo da nova taxa alimentar. «Continua a surpreender os portugueses. Não estava no memorando nenhuma taxa sobre as grandes superficies. Acha que há alguém neste país que acredite que vão ser as grandes superfícies a pagar? Quem vai pagar estas taxas vão ser os consumidores e os produtores do nosso país. Aqui tem mais um exemplo: gorduras do Estado, zero. Impostos e taxas sobre os portugueses, muitas».

Antes, os dois políticos trocaram receitas de poupança: Seguro propôs precisamente cortes na Energia e Passos contapôs com a diminuição de gastos na Justiça.

"Agência Financeira", 27 de Abril de 2012

Economia e meio ambiente


     Com o decorrer dos anos, as economias têm vindo a crescer exponencialmente, e tal crescimento económico tem vindo a exigir cada vez mais do nosso planeta. Com a revolução industrial, as economias tornaram bastante mais eficaz o seu sistema de produção, e tal desenvolvimento levou ao aumento do consumo de matérias-primas, e consequentemente o meio ambiente tem vindo as sofrer os impactes causados pelas nossas economias.

     Infelizmente, os países da atualidade não visam a sua atenção para o ambiente, preocupam-se sim em crescer economicamente em detrimento do ambiente. E os impactes são notórios, dado que cada vez mais o nosso planeta sofre de problemas tais como: desflorestação, desertificação, destruição de habitats naturais, extinção de espécies animais e vegetais e por fim a degradação da qualidade das águas, do ar e dos solos. Exemplos práticos existem até mesmo no nosso país, dado que devido á sobre-exploração das florestas vários habitats foram destruídos, levando a que animais tais como o lince ibérico já estejam quase extintos no nosso país.

     Sendo assim, o crescimento económico atual pode comprometer o crescimento futuro, dado que sem o meio ambiente as economias não podem crescer, uma vez que, por exemplo, todos os produtos que circulam nos mercados provém do nosso meio, e como estamos a levar á exaustão desses mesmos produtos as economias futuras acabarão por ruir.

     Tal fato leva os ecologistas a afirmar que as economias devem crescer de uma forma sustentável, surgindo assim o conceito de crescimento económico sustentável, tal conceito vai proteger as economias futuras, dado que não vai pôr os recursos naturais em risco.

     Em suma, é de elevada importância salientar que as economias não devem parar de crescer, devem sim repensar nas suas formas de crescimento, ou seja, não devem comprometer o nosso futuro, sendo assim o crescimento económico sustentável aparenta ser a solução para um futuro que se apresenta atualmente negro.

sexta-feira, 9 de março de 2012

PIB português cai 1,6% em 2011

O INE divulgou hoje os dados das contas nacionais para o último trimestre de 2011, revendo em baixa os números que já havia adiantado numa estimativa rápida em fevereiro: na altura, o INE estimou em 1,5 por cento a contração da economia portuguesa em 2011.
A diferença de 0,1 pontos percentuais, segundo os técnicos do INE , deve-se à "incorporação de nova informação relativa às despesas de consumo final das administrações públicas".
Uma contração do PIB em 1,6 por cento corresponde à previsão apresentada pelo Governo no final do ano passado. A revisão feita agora pelo INE também afetou os indicadores trimestrais.
Em cadeia (ou seja, comparando com o trimestre anterior), o PIB caiu 1,3 por cento no último trimestre de 2011, valor idêntico ao apresentado em fevereiro; no entanto, o INE reviu em baixa os valores para os dois primeiros trimestres do ano. As contas apontam agora para uma contração de 0,7 por cento no primeiro trimestre de 2011 (a estimativa anterior era 0,6 por cento), e 0,3 por cento no segundo trimestre (a estimativa anterior era 0,2 por cento).
Em termos homólogos (ou seja, comparando com o mesmo trimestre de 2010), o PIB caiu 2,8 por cento nos últimos três meses do ano passado.


Diário de Noticias, 9 de Março de 2012

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

“Governo não pede mais dinheiro, nem mais tempo”

O primeiro-ministro reiterou esta sexta-feira que o Governo "não vai pedir mais dinheiro, nem mais tempo" para cumprir o programa de assistência económica e financeira e afirmou que na Europa "há respeito e confiança" pelo caminho seguido por Portugal.
"Este Governo não vai pedir mais dinheiro, nem mais tempo, este Governo vai cumprir o que está acordado e que foi iniciado há cerca de oito meses atrás", afirmou Passos Coelho.
O primeiro-ministro acrescentou que o Governo "fará isto convencido de que assim defende os interesses dos portugueses, a credibilidade de Portugal e que conseguirá atingir o patamar necessário para poder vencer esta crise e retomar para Portugal um caminho de crescimento que seja mais sustentado do que aquele que tivemos nos últimos dez anos".
Passos Coelho falava no debate quinzenal, na Assembleia da Republica, depois de ter sido questionado pelo líder do PS, António José Seguro, sobre a conversa entre o ministro das Finanças português e alemão.
Nessa conversa, o ministro alemão Wolfgang Schauble disse a Vítor Gaspar que se for necessário reajustar o programa de assistência a Portugal, a Alemanha está preparada, algo a que o governante português respondeu com um "isso será muito apreciado".
Para o chefe do executivo PSD/CDS-PP, a conversa entre os governantes português e alemão "prova uma coisa que toda a gente percebeu em Portugal". "É que na Alemanha, como em muitos países parceiros europeus, há respeito e confiança com o caminho que estamos a seguir e isso é um bom incentivo para continuar", concluiu.

Correio da Manhã, 17 de Fevereiro de 2012

Vieira Lopes não vê benefícios da greve para os trabalhadores

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, Vieira Lopes, considera que a greve geral, convocada esta quinta-feira pela CGTP para 22 de Março, não terá benefícios nem para os trabalhadores nem para a economia.
"É uma forma que nós já esperávamos de manifestação do descontentamento. No entanto, não vemos neste momento qual é o benefício quer para os trabalhadores quer para a economia desta greve", disse, em declarações à Lusa, Vieira Lopes, sublinhando que não acredita que "os intervenientes tenham ganhos significativos" com o protesto.

Para o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), "uma greve geral, neste momento, deve ter o impacto habitual nos serviços públicos e nos transportes" mas, acrescenta, "não é provável que tenha mais do que isso".

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, anunciou a realização de uma greve geral para 22 de Março, contra o agravamento da legislação laboral.

A decisão não reúne o apoio da UGT, cujo secretário-geral, João Proença, garantiu já que, "evidentemente", não vai participar na greve geral anunciada pela CGTP, considerando tratar-se de "uma greve de protesto, sem objectivos definidos".

Jornal de Notticías,17 de Fevereiro de 2012