O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, Vieira Lopes, considera que a greve geral, convocada esta quinta-feira pela CGTP para 22 de Março, não terá benefícios nem para os trabalhadores nem para a economia.
"É uma forma que nós já esperávamos de manifestação do descontentamento. No entanto, não vemos neste momento qual é o benefício quer para os trabalhadores quer para a economia desta greve", disse, em declarações à Lusa, Vieira Lopes, sublinhando que não acredita que "os intervenientes tenham ganhos significativos" com o protesto.
Para o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), "uma greve geral, neste momento, deve ter o impacto habitual nos serviços públicos e nos transportes" mas, acrescenta, "não é provável que tenha mais do que isso".
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, anunciou a realização de uma greve geral para 22 de Março, contra o agravamento da legislação laboral.
A decisão não reúne o apoio da UGT, cujo secretário-geral, João Proença, garantiu já que, "evidentemente", não vai participar na greve geral anunciada pela CGTP, considerando tratar-se de "uma greve de protesto, sem objectivos definidos".
Jornal de Notticías,17 de Fevereiro de 2012
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